Algumas semanas atrás eu fui ao cinema, num dia comum de se ir ao cinema, sem grandes esperanças. Só pra ver um filminho e ir pra casa. E nos trailers eu descobri que estava pra estrear uma versão para o cinema de Orgulho e Preconceito. Sim, um filme de uns dos livros que eu mais li na vida. É impossível dizer quantas vezes. Só sei que o livro se despedaçou, eu sei os diálogos de cor e Mr. Darcy virou um sinônimo de tudo que é ótimo, perfeito e inatingível. Pois então, ontem eu fui ver o filme. E é claro que foi uma droga.
Não uma droga total. Não me entendam mal. O negócio é que eles não souberam captar o sentimento que o livro passa. E principalmente, não souberam fazer justiça ao Mr. Darcy. No filme de ontem ele foi tímido, simpático, humano e até gentil. Ou seja, nem um pouco parecido com o personagem que povoou minha cabeça esses anos todos. A estória do livro está no filme, mas Mr. Darcy não. E ele faz muita falta.
Só mais um coisa. Eu sei que é uma estória de mulherzinha. É um romance com final feliz, florzinhas e nenhuma morte. Tá certo. Agora, chamar um dos meus livros favoritos de novela é desaforo. E desaforo eu não engulo. De jeito nenhum!!! Ouviu bem?
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