segunda-feira, 20 de dezembro de 2004

Já ouviram falar de inferno astral? Pois eu me encontro nele neste momento.
Uma coisa atrás da outra!!!

Tudo começou quarta-feira da semana passada quando meu celular pifou. Ele não caiu, não molhou, simplesmente parou de funcionar! Fui tentar comprar um novo, mas como é dezembro os aparelhos da telemig celular estão esgotados. Pelo menos os mais baratos, que eram os que eu pretendia comprar. Tive que encomendar um celular pelo telefone. Que ainda não chegou por sinal. Um azar, normal. Pode acontecer com qualquer um...

Ontem eu fui a uma festinha. Cheguei, e ao estacionar escutei um estouro. Fui ver o que era. Era o pneu. Eu passei em cima de uma lâmpada que estourou e rasgou o pobrecito. Convoquei um amigo meu para trocar o pneu (que afinal homem serve é prá isso mesmo) e descobrimos que o estepe estava quase tão vazio quanto o pneu furado! Ninguém nunca me falou que precisa calibrar o estepe! Bom de qualquer maneira conseguimos chegar num posto e calibrar o pneu. Depois foi só passar uma boa parte da tarde de domingo no borracheiro. Ainda tudo bem. Pode acontecer... É a vida...

Hoje eu acordei, fui trabalhar. Deixei minha mãe no trabalho dela e percebi que o tanque estava vazio. Resolvi parar para abastecer. Parei e quem disse que o carro ligou de novo? O moço do posto empurrou e pegou no tranco. Fui trabalhar assim mesmo. Pensei; depois do trabalho eu peço alguém prá empurrar, ele pega no tranco e eu vou direto prá oficina. Saí do trabalho e pedi prá um menino que estava passando prá empurrar o carro prá mim. Ele disse que só empurrava mediante pagamento! (Eu fiquei furiosa! Cadê o cavalheirismo? Porcaria de homens que não servem prá nada!) Como não tinha jeito mesmo paguei o meliante e com algum custo consegui fazer o carro pegar. Estava indo para casa com todo cuidado prá não deixar o carro morrer. Entrei na Amazonas e tinha uma engarrafamento enoooorme. Além disso estava chovendo muito. Quase não dava prá enxergar e eu morrendo de medo do carro morrer. De repente eu sinto uma pancada vindo de trás de mim. Eu olhei, mas não conseguia acreditar. Um ônibus bateu na traseira do meu carrinho! Um ônibus inteiro! Só não foi pior por causa do engarrafamento, o ônibus estava devagarzinho.
Eu respirei fundo, abri o vidro e gritei todos os impropérios e xingamentos que eu consegui me lembrar. Teve uns inclusive que eu nem sei de onde vieram. Fiquei impressionada! Virei as costas e fui embora. Companhias de ônibus nunca pagam os consertos mesmo. Eu estava na Amazonas, num mega engarrafamento, se desligasse o carro ele não ia ligar nunca mais. Então eu simplesmente fui embora o mais rápido possível para a oficina. Contei tudo para o mecânico que teve que ficar me consolando porque eu estava totalmente descontrolada. Agora o carrinho está lá consertando. Quando ficar pronto ele liga. E lá se vai o meu presente de natal que eu ia dar prá mim mesma. Um celular novo e conserto do carro. Droga! Mas tá tudo bem, parece que não vai precisar trocar a bateria e ele ficou de ver se consegue desempenar a porta do porta-malas. Ela não está fechando...

Então, diz se é possível um negócio desses? Que mais falta acontecer? Vou ficar quietinha aqui esperando a imensa bigorna de dezesseis toneladas que ainda vai cair na minha cabeça hoje...

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