Se eu tivesse que escolher uma característica pra me definir eu diria que sou preguiçosa.
Se pudesse escolher mais uma, eu diria controladora. Eu sei que a primeira vista uma coisa não é muito compatível com a outra, mas é assim.
Claro que algumas vezes eu tenho muita preguiça pra ser controladora e é claro que algumas vezes eu sacudo a poeira pra fazer alguma coisa acontecer do jeitinho que eu quero.
O fato é que essas são as duas molas principais que me fazem sair do lugar. Eu cuido das pessoas pra elas ficarem do jeitinho que eu determinar. Eu prego a tolerância porque dá menos trabalho que tentar mudar todo mundo. Eu torço pra ninguém nunca ficar triste ou doente que assim eu não vou ter que lidar com essas coisas.
Até o meu trabalho se encaixa nisso. As pessoas vão até o médico pra ouvirem exatamente o que fazer. Assim, eu posso passar o dia todo falando o que todo mundo deve fazer e me sentir extremamente bem comigo no fim do dia. Que afinal eu não sou mandona, só estou ajudando...
Pensar que a gente faz o bem por motivos humanitários e sem segundas intenções faz muito bem. Mas ver que o que te faz ser vc, o pior de vc, não te leva a fazer o mal! Antes pelo contrário! Ah, isso sim! Isso é o que eu chamo de civilização. hehehe
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