sábado, 7 de abril de 2018

Solidão Que Nada Cazuza Cada aeroporto É um nome num papel Um novo rosto Atrás do mesmo véu Alguém me espera E adivinha no céu Que meu novo nome é Um estranho que me quer E eu quero tudo No próximo hotel Por mar, por terra Ou via Embratel Ela é um satélite E só quer me amar Mas não há promessas, não É só um novo lugar Viver é bom Nas curvas da estrada Solidão, que nada Viver é bom Partida e chegada Solidão, que nada Solidão, que nada Alguém me espera E adivinha no céu Que meu novo nome é Um estranho que me quer E eu quero tudo No próximo hotel Por mar, por terra Ou via Embratel Ela é um satélite E só quer me amar Mas não há promessas, não É só um novo lugar Viver é bom Nas curvas da estrada Solidão, que nada Viver é bom Partida e chegada Solidão, que nada Solidão, que nada Viver é bom Nas curvas da estrada Solidão, que nada Viver é bom Partida e chegada Solidão, que nada

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Saudade Cazuza Eu hoje tive um pesadelo E levantei atento, a tempo Eu acordei com medo E procurei no escuro Alguém com o seu carinho E lembrei de um tempo Porque o passado me traz uma lembrança Do tempo que eu era criança E o medo era motivo de choro Desculpa pra um abraço ou um consolo Hoje eu acordei com medo Mas não chorei, nem reclamei abrigo Do escuro, eu via o infinito Sem presente, passado ou futuro Senti um abraço forte, já não era medo Era uma coisa sua que ficou em mim E que não tem fim De repente, a gente vê que perdeu Ou está perdendo alguma coisa Morna e ingênua que vai ficando no caminho Que é escuro e frio, mas também bonito porque é iluminado Pela beleza do que aconteceu há minutos atrás

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