sábado, 31 de julho de 2004

Ontem foi a colaçao de grau da primeira turma que formou depois de mim. E uma turma cheia de amigos muito queridos. Eu estava com medo de dar vexame na colaçao, mas foi tudo bem. Eu resisti bravamente! Nao chorei. Nao fiz escandalo. Nao derrubei nada em ninguém. Estou de parabéns!

Quando eu formei, eu e uma amiga demos uma festa depois da colaçao (já que nao dá prá chamar todo mundo para o baile) e foi ótimo. Ontem muitas pessoas tiveram a mesma idéia e como resultado eu fiz uma maratona entre festas. O que foi legal porque eu me senti extremamente popular!!! O meu sentimento de popularidade, no entanto, sofreu um pequeno baque quando eu reparei que encontrava as mesmas pessoas em todas as festas. Fazer o que? Pessoas populares tem amigos populares. Fiquei pensando, se é prá chamar as mesmas pessoas, melhor era ter juntado todo mundo e dado uma festa só. Economizava sola de sapato de ficar indo de um lado para o outro. Sorte que as festas eram perto uma da outra. Mas aí eu lembrei que eles fazem uma festa todos juntos. Chama baile de formatura!!!

Só mais uma coisa. Adoro champagne! Adoro! E estava morrendo de saudades das bolhinhas!

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quarta-feira, 28 de julho de 2004

-Quem é voce?
-Eu de ontem? Morto.
Eu de amanha? Imprevisível.
Eu de hoje? Perplexo...

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segunda-feira, 26 de julho de 2004

Sábado surreal cheio de primeiras vezes:
-Primeira vez que saí com as minhas irmas (só nós 3)
-Primeira vez que fui a um show dos Engenheiros do Hawaii (eu era mais nova minha mae nao me deixava fazer coisas assim como ir a shows. Eu nao fui na época e quis ir agora,já que eu posso. E parem de ficar me policiando por isso. Diga nao a polícia musical!!!)
-primeira vez que eu vejo alguém tricotando no Lapa. (ok, esse foi o mais surreal. Tinha uma senhora sentada num sofá do cantinho tricotando alguma coisa rosa-bebe enquanto acontecia o show!!! Todo mundo dançando, pulando, se descabelando e a senhora no seu cantinho tricotando calmamente como se estivesse no alpendre da sua bucólica casinha no campo.)
Outros pensamentos sobre o show:
-Pessoas velhas gostam de Engenheiros. Isso significa que eu estou velha?
-Tem gente desagradável em todo lugar. Explica por que num lugar cheio de gente, um cara consegue ficar no meio de um espaço vazio, sem ninguém desautorizado encostando nele? Porque ele é chato, desagradável e dança esquisito e nojento!!!
-Eu atraio as bombas. Por que o cara desagradável e seu amigo,também desagradável, insistia em fazer suas coisas desagradáveis bem na minha frente?
-Eu nasci prá ser vip. Esse negócio de se espremer na multidao nao faz meu estilo. Nao mesmo!
-O que aquela senhora estava fazendo no show? O que faz uma pessoa sair de casa nesse frio para ir ao Lapa Multishow tricotar? O que?

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quarta-feira, 21 de julho de 2004

Eu tenho uma amiga que diz que nao se deve falar nunca prá nada, nem ficar rindo das bobeiras das outras pessoas. Ela diz, e eu concordo, que fazendo essas coisas a gente acaba pagando a língua. Mais cedo ou mais tarde, é inevitável.

Uma amiga minha, Thais, fez um comentário muito engraçadinho sobre a falta de gasolina do meu carro (relatado 3 posts abaixo). Lembrando que o ocorrido deu-se com o carro parado. Ele simplesmente nao quis ligar de novo, uma vez estacionado.

Pois bem, fui informada por fonte fidedigna que a srta. Thais, nesta quarta, dia 14, chegou atrasada ao trabalho porque no caminho seu carro parou misteriosamente de funcionar (reparem que o carro estava em movimento). Ela conseguiu chegar até o posto e lá, depois de alguma pesquisa conseguiu reparar o misterioso defeito. Como? Lógico que colocando gasolina no tanque! Ahahahahaha

O que eu desejo provar com essa historinha:
1. meu santo é forte. Nao abusem.
2. a luzinha de combustível acende no painel de todos.
3. se vc for rir da cara de alguém, tome providencias para nao cometer o mesmo erro. Pelo menos nao na mesma semana. Espera pelo memos um mes prá todo mundo esquecer o acontecido.
4. se vc cometer o mesmo erro, esconda bem. A tentaçao é muito grande. Nao levanta prá mim porque senao eu tenho que cortar. Sinto muito Tatinha, eu perco a amiga, mas nao perco a piada! Ah, como é doce a vingança... Ahahahahaha(risada maligna)

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terça-feira, 20 de julho de 2004

Nobody does it better
(Carly Simon)

Nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, you're the best

I wasn't lookin' but somehow you found me
It tried to hide from your love light
But like heaven above me
The spy who loved me
Is keepin' all my secrets safe tonight

And nobody does it better
Though sometimes I wish someone could

Nobody does it quite the way you do
Why'd you have to be so good?

The way that you hold me
Whenever you hold me
There's some kind of magic inside you
That keeps me from runnin'
But just keep it comin'
How'd you learn to do the things you do?

Darlin', you're the best
Baby you're the best

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sexta-feira, 16 de julho de 2004

As Rosas não Falam.
(Cartola).

Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão, enfim...

Volto ao jardim
Com a certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim.

Queixo-me às rosas,
Mas que bobagem as rosas não falam,
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai...

Devias vir para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas meus sonhos, por fim...


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domingo, 11 de julho de 2004

Estava saindo para ir ver o jogo hoje e meu pai:
-Rita, o gol nao tava fazendo um barulho esquisito?
-Ainda tá, pai.
-Entao nao vai nele nao. Leva o meu carro.
-Ok- na verdade meio ok porque o carro do meu pai é um vectra e aquele trambolho ia dar o maior trabalho para estacionar, mas tudo bem. Pelo menos tem rádio. O do gol já se foi há tempos.
Eu fui ver o jogo no Jack alí no toboga da Contorno. Como eu cheguei cedo encontrei uma vaga bem na porta, subindo o toboga. Tudo certo.
Vi o jogo, nem tudo tao certo. Bato papo um tempinho, só para aliviar a tensao e casa. Entro no carro, giro a chave e nada. Mentira, ele fazia um barulho de igniçao infrutífera. Que porcaria, pensei. Comecei a girar a chave freneticamente enquanto pisava em todos os pedais e bombeava ao mesmo tempo. Nada. Resolvi ligar prá minha amiga:
-Alo?
-Alo. Belinha, volta aí que o carro nao liga.
-Como assim?
-Bem assim, eu giro a chave e nao liga.
Daí a pouco ela e o Flávio (namorado dela, que por sinal é engenheiro mecanico e trabalha na Fiat (bem útil, né?)) chegam do meu lado:
-Oi, Flávio, dá uma olhada por favor- ele senta no lugar do motorista e tenta ligar. A chave continua girando sem efeito. Aperta todos os pedais, nada. Mexe nos faróis:
-Rita, vc tinha deixado o farol aceso?
-Claro que nao! Ve se eu ia dar uma bobeira dessas!?
Mexe mais um pouco, olha as luzinhas do painel um tempo e depois pergunta:
-Rita, esse carro tem gasolina?
-Deve ter, ué! E eu sei lá? Esse carro nem é meu...
-Olha essa luzinha no painel. Essa é a luz de combustível?
-Deve ser, tem o formato de uma bomba de combustível...
-Entao é isso, a gasolina acabou.
-Acabou? Mas como? E pq nao tinha acabado quando eu cheguei?
Logo veo o estalo. O carro estava parado em terreno inclinado. E a gasolina que já era pouca nao conseguiu ligar o carro.
–Tudo bem, e aí? Agora faz o que?
-Vamos no posto comprar um saquinho de gasolina. Entramos no outro carro e fomos. Compramos o bendito (que por sinal é bem interessante. Um saco todo projetado para a funçao de carregar gasolina, tem até um biquinho... Voltamos, colocamos a gasolina quase sem derramar no tanque e voila. Carro funcionando outra vez.
Tudo bem quando termina bem, final feliz e tal, mas eu tenho que deixar registrada uma reclamaçao. Meu pai me emprestou um carro sem gasolina! Ele vive pegando no meu pé e torrando a paciencia com aquele discurso dos perigos de se sair a noite e me deixou a pé! Revoltante! E o pior é que hoje quando eu fui tirar satisfaçao ele não me deu a menor bola:
-Rita, claro que eu não sabia que a gasolina tinha acabado senao não te emprestava. E depois quem mandou para em terreno inclinado com pouco combustível...
-Mas pai eu podia ter ficado na rua. Ele podia ter parado de funcionar no meio do caminho!
-Comigo isso nunca aconteceu.
E fim de assunto. É mole?

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sábado, 10 de julho de 2004

Dupla de ouro: aniversário de amiga + espetinho de milho no Tudao depois! Tudo de bom...

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domingo, 4 de julho de 2004

Eu sempre adorei festa junina. Um dos motivos para isso era dançar quadrilha. Eu sempre dancei e sempre gostei; primeiro apesar dos meninos e depois, em parte, por causa deles. Acontece que o tempo passou e passou também a época das quadrilhas. Tudo bem, sabe, eu gostava, mas vieram outras coisas muito melhores para substituir. Só que de vez em quando ainda dá uma pontinha de saudade.

Esse fim de semana eu fui a uma festa junina no sítio de uma amiga. O convite foi prá ir a caráter. E eu, é claro, fui. Vestido xadrez, fita no cabelo e a promessa: vai ter quadrilha. Chegando lá eu fui me animando. Todo mundo bem típico, bigodes e barbichas desenhados nos meninos, caldos, fogueira, pé-de-moleque e até quentao! Estava prometendo! Até a música estava típica! A hora estava perfeita! Foi feito o anúncio! Vai começar a quadrilha, pegue o seu par! Eu arrumei um par rapidinho e começamos a rodar. Passeio na cidade! Até aí tudo bem. Mas só até aí. O negócio travou! Começou uma discussao sobre o que é que devia ser feito, ninguém lembrava direito qual era o próximo passo. A maioria do pessoal nao sabia o que era "cestinho de flor", "voa gaviao" ou de que lado a mulher devia ficar. O quentao já estava fazendo efeito e a turminha resolveu inventar uns passos novos prá quadrilha já que os antigos nao estavam funcionando. Alguém deixou uma bebida cair no chao (antes que me acusem, nao fui eu) que virou um sabao e começou um festival de tombos (nao foram tantos assim, mas de qualidade, cada um deles). Nisso, alguém que já esava de saco cheio da música típica se apoderou do som e finalizou de vez a qualdrilha. Uma pena... Nao deu prá matar a saudade, na verdade, essa quase quadrilha deu foi mais vontade de dançar outra vez... Fazer o que? As coisas passam, funciona assim. Nao que a gente mude muito nao. Eu imagino que se tivesse quentao naquela época, a quadrilha nao saía também nao...

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