sexta-feira, 23 de setembro de 2005

No consultório...

-O senhor já foi internado, fez alguma cirurgia?
-Uns anos atrás eu tive que fazer uma oooperação por causa de uma acidente de festa de casamento - e levanta a manga do braço esquerdo e me mostra uma cicatriz.
-Acidente de festa de casamento? Mas que acidente foi esse?
-Uai, doutora - cara de eu-já-falei-o-que-foi - acidente de festa de casamento... Tiro, sabe?!
-De arma de fogo?
-É.
Neste momento meu queixo caiu. Eu fiquei sem saber o que dizer. Ele, preocupado em não deixar uma má impressão, tentou consertar.
-Não foi nada não doutora. Eu fiquei bom e foi só bala perdida.
Neste momento eu consegui voltar a falar.
-Esse é o seu acidente?!!! Então tá - e comecei a rachar de rir. Eu tentava segurar, mas não conseguia. Ele, coitado, sem ter o que fazer, riu comigo.
Eu já achava casamento perigoso, mas isso acrescentou um novo sentido pra coisa. Perigo até para os convidados!
Daqui a alguns meses eu vou ser madrinha no casamento de uma amiga minha. Levo um colete a prova de balas?
E como ele pode se referir a uma coisa dessas de uma maneira tão banal assim?
Nós todos vamos votar num referendo pra decidir sebre o desarmamento um dia desses. Hora de botar a cabeça pra pensar. O que está acontecendo?

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quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Lobo Bobo

(Carlos Lyra/ Roberto Menescal)

Era uma vez um lobo mal
Que resolveu jantar alguém
Estava sem vintém mas arriscou
E o lobo se estrepou
Um chapeuzinho de maiô
Ouviu buzina e não parou
Mas lobo mal insiste e faz cara de triste
Mas chapeuzinho ouviu
Os conselhos da vovó
Dizer que não prá lobo
Que com lobo não sai só
Mas o lobo canta, pede
Promete tudo até amor
E diz que fraco de lobo é ver
Um chapeuzinho de maiô

Mas chapeuzinho percebeu
Que o lobo mal se derreteu
Prá ver vocês que lobo
Também faz papel de bobo
Só posso lhe dizer
Chapeuzinho agora traz um lobo na coleira
Que não janta nunca mais

Lobo bobo, uhhhh

Não é pra entender. Eu simplesmente a-do-ro essa música!!!
Tão fofinho...

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quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Querer é poder. Eu ouvi isso da boca da minha professora de História há muito tempo. E acreditei. Desde então eu sempre tive essa sensação de que eu poderia fazer tudo o que fosse da minha vontade. Desde que eu me esforçasse o suficiente, tudo sempre ia acontecer. Do meu jeito e no meu tempo.

Uma vez que eu sou uma garota extremamente afortunada, essa teoria sempre funcionou. Pelo menos em parte. Sempre que alguma coisa não dava certo, eu me convencia de que era porque eu não tinha querido o suficiente. Então eu podia escolher entre deixar pra lá ou fazer ainda mais força. E das vezes que eu fiz mais força quase sempre deu certo. E isso é ótimo.

Agora, tem uma coisa que eu nunca aprendi. Em parte por culpa disso.

Eu nunca soube ter paciência. Nunca fui boa de deixar a poeira baixar, o barco correr, essas coisas. Eu quero, eu posso e eu quero agora. Menina mimada? Pode ser. Nem sei direito o objetivo de escrever isso. Acho que eu estou começamdo a vislumbrar (muuuuuuito de longe, deve-se ressaltar) os benefícios da paciência. Pensei até em experimentar um pouquinho... Desde que não demore muito, é claro.

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sábado, 10 de setembro de 2005

Dizem que crescer dói. Fato. Mas a dúvida que me aflige nesse momento é: Por que?
Por que será que a gente não pode só crescer? Por que as coisas não podem fluir? Por que não deixar tudo acontecer, simplesmente acontecer?

Eu sei que a essa altura do campeonato eu já devia saber que simplesmente não existe. Eu sei. Ainda assim fico sempre na expectativa: Quem sabe só dessa vez? Bem, acho que por enquanto eu vou ter que continuar esperando essa vez. Pela lógica ela vai acabar acontecendo. Mais cedo ou mais tarde.

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domingo, 4 de setembro de 2005

Eu preciso te falar
te encontrar
de qualquer jeito
pra sentar e conversar
depois andar
de encontro ao vento
eu preciso respirar
o mesmo ar que te rodeia
e na pele quero ter
o mesmo sol
que te bronzeia
eu preciso te tocar
e outra vez
te ver sorrindo
e voltar num sonho lindo
já não dá mais pra viver
um sentimento sem sentido
eu preciso descobrir
a emoção de estar contigo
ver o sol amanhecer
e ver a vida acontecer
como um dia de domingo
Faz de conta que
ainda é cedo
tudo vai ficar
por conta da emoção
Faz de conta que
ainda é cedo
e deixar falar a voz
a voz do coração

Ai ai, essa vida é engraçada demais, viu. Quando eu acho que comecei a entender as coisas é que eu não entendo nada mesmo. Principalmente eu mesma...

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sábado, 3 de setembro de 2005

Ela me encontrou
Estava por ai
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Perdido, sozinho
Errando de bar em bar
Procurando não achar

Ela demonstrou tanto prazer
Em estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem De se querer quem se tem

E ela me faz tão bem
E ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela

E sim, de vez em quando eu gosto de Jota Quest

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